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sexta-feira, 12 de março de 2010

Desconstrução

Me chego aos cacos, tudo novo, tudo inseguro, tudo estranho.
O clima é de tensão e me esforço para respirar normalmente
Transpiro litros de medo
Estou atrasada e me invento
O caminho que fiz está marcado pelos meus pedaçõs que cairam no percurso
Me refaço aos poucos. Perdendo os medos e as travas
Um rosto, lembrado mas não conhecido, afasta algumas inseguranças.
Uma conversa rápida me põe a par da realidade
E finalmente meus pulmões saboreiam o gosto doce de ar puro.
Sento-me no meio de tudo, eu, insegurança, contradição, e aprecio a multidão de faces que não me são nada, mas que por culpa da convivêcia e conveniência poderão ser conhecidas e reconhecidas.
O tempo há de moldar...

Do nada um inseto bate na mão que segura a caneta e cái morto.
Me obriga a parar.
De escrever.
De pensar.
Respiro mais uma vez e me abro ao improovável.
Eu existo e questiono e admito.
Tudo acontece seguindo uma ordem, fatores, razão.
A gente só nunca pára pra pensar o porque dessas coisas... Quais são elas.

P.S.: Do mesmo nada de onde veio e morreu (ou fingiu que morreu, ou ressucitou), o inseto começa a se mexer, tenta sair do nada que se encontrava.
Se vira, abre as asas e some.

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