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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Rapte-me camaleoa...

Me tira de órbita, balança meu mundo. Segura minha mão e me carrega com você.

Preciso de algo assim, borboletas no estômago... Ansiedade... Eterna (re)descoberta...

De si. Do outro.

Mas tudo é tão difícil... Eu não me deixo experimentar o que pode estar ao alcance.
Mas como saber?
Pergunto, realmente curiosa, existe uma receita?

Essa inquietação que perturba meu sono, me traz sonhos e mais sonhos e mais sonhos...

Quando é que esses sonhos se tornarão reais e palpáveis?

Queria que as vezes as coisas não fossem assim, cheias... De opiniões terceiras, desafetos, confusões.

Me leva pra onde não machuque mais?

Onde nada possa me atingir?

Prometo fazer de tudo pra te mostrar a poesia que eu vivo, que eu faço pra viver.

Quem sabe, assim, eu faça uma pra você.

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