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segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Fantasia e realidade
Uma e outra coisa
As duas me formando

Amores...

Fantasia e realidade
Uma e outra coisa
Fazendo falta

Amizades

Fantasia e realidade
Uma e outra coisa
Caminhos e saudades

Uma, fantasia
Mágica!
Outra, realidade
Mágica!

Fantasia e realidade que vivi e gosto de lembrar. Uma miragem que brilha diante dos meus olhos pra logo se acabar em fumaça... Bela, dura, instável, segura, minha...

Se misturaram, me confundiram, ficamos enroladas.
Já choramos, já errei prometendo não repeti. E repeti.
Já fui perdoada e pequei.
Amei e fui amada.

*uma voz grita do peito: "AMO!"*

Na cabeça e no coração lembranças, momentos, saudades... Doces.
Aperto.

Ebulição.
Soube que ainda é cedo.
Mas não nego que sempre me lembro que o que quis...

Não esqueço...

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Entre a sombra e a alma...

O calor do quarto é sufocante.
O ventilador no máximo já não é suficiente para acalmar meu coração acelerado.
Lá fora o sol brilha indignado, como eu...
Essa saudade que aperta o peito, acelera o coração e enfraquece.
Todas as minhas forças estão direcionadas a você. A tentar te esquecer, ou superar.
Mas ao mesmo tempo e com maior intensidade quero lembrar...
Com cada pelo de cada arrepio, com todo o corpo, cabeça aos pés, dentro e fora e sempre!
Quero fotografar cada sorriso, cada olhar...
Já não me lembro do teu cheiro. As vezes, quase esqueço do tom da tua voz.
A cor... Do teu sussego.
Você.
De dentro do quarto cada palavra que escrevo grita o mais alto que pode, pedindo para que você as ouça.
Você sempre ouvia, atenta, o que elas tinham a dizer.
Minha palavra sente falta dos teus olhos, do teu olhar.
Minha palvra escrita procura os teus ouvidos.
Minhas palavras mudas atravessam continentes, vão de ilha em ilha, procurando, querendo te contar o que não esqueço nunca...
Que houve paz... Houve calma.
Ali naquele momento congelado na memória, naquele espaço de tempo paralisado na cabeça...
Ouve...
Aqui dentro, ventilador no máximo e eu ainda derreto.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Luz...


A palavra muda me encara
E encaro o fato de não conseguir escrever. Dizer...
O que não disse;
O que sempre quis;
O que nunca consegui.

A palavra vem e trava e fica muda
E muda

A palavra pequenina que antes dizia
A palavra bonita que fluía
Agora foge

A palavra calada do olhar
Hoje se fecha junto com meus olhos

A palavra recolhida que grita
Que chora
Que esperneia
Que faz birra

Ela só quer ser dita
Mas eu não posso dizer,
Não sei se quero... Mesmo querendo.
Muito.

Volta?
(Re)Volta

Devora minha palavra até que eu passe a acreditar no que ela diz?

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Eu... Só...

Sou o canto do tubarão
Sou o nado da borboleta
Sou nada e nada sendo, consigo ser tudo
O teu tudo.
O meu.,

Sou porque não fui.
A impossibilidade me tornou
E assim fica sendo...
Poeta, conquistador, sóbrio, prostituído.
Sempre só. Mas sendo, junto, em conjunto.
Eu e todas as minhas faces, eu e todos meus amigos
Eu e tudo ao meu redor. Juntos...
Somos nada, somos prosa e poesia.
Somos o último gole, o último cigarro. Somos a revolução de nós mesmos. Somos turbilhão.
E de tanto ser me canso, caio no sem fim.
Me torno o vazio, a falta, de saber...
Sabe, eu fui não sendo.
E assim me torno.
Tudo
o que queria ser...
Nada.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Flores(ser)

Um dia
de cada vez,
um passo
a cada vez,
um erro,
um problema,
uma coisa
de cada vez.

Esperando,
sorrindo,
chorando...
Tudo no seu tempo.
Tudo na sua hora.
Tudo na medida certa...

Pro coração não amolecer demais e nem virar rocha.

Tudo como deve ser...

Naturalmente...

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Presto atenção em cores que não sei o nome...

Pintei a perfeição em minhas linhas...
Minha musa.
Minha...

A musa que escrevi já não pensa mais em mim.
Não há ligação, não há necessidade...
E na minha intensidade busco a quem pintar.

Outra musa.

Não me falaram que musas estão em extinção hoje em dia.
As que existem já tem outros autores apaixonados escrevendo sobre elas.
O jeito é dividir...
Ou não ter...
Ou inventar.

À minha musa.
Menina dos olhos sorridentes, cabelos cor do trigo, risada gostosa, falar doce...
A minha menina não gosta de pipoca.
Não canta no chuveiro.
Não sobe ladeira.
Não me ama.

A minha musa imaginada sorri sentada ao meu lado. Me cutuca atrapalhando a digitação.
A minha musa não tem sede, não tem frio, não tem sono.
Ela é eterna nesse intante agora. Enquanto descrevo o que crio pra ela.
A minha musa... Minha musa pode ter me metido medo, pode ter partido meu coração, pode ter me amado.
Mas agora, aqui. Ela não ama. Nunca me viu. Não me conhece.

A menina dos meus olhos ora se parece comigo.
Ora anda gingado, joga futebol.
As vezes menina de olhos verdes, óculos de aro grosso, sorriso acanhado, paixão por livros.
Outras, menina da cor da jabuticaba, pele macia, gosto viciante.
Todas elas são a mesma. A minha musa inventada. A que nunca me viu, a que morre de amores, a inocente, a provocante.

A sempre. A nunca. Aquela que me salva na hora que meu coração sangra sem que ninguém saiba. Na hora que choro sem contar o motivo a quem me faz chorar.
Ela sempre me consola quando eu me escondo. Por isso é minha e por isso é musa.


"Não quero seu rastro sobre mim. Eu me exorcizo e adeus, tudo que eu quis agora quero bem longe de mim."
Quero?
I don't think so...

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Já fazem alguns dias que não consigo escrever, nem uma linha.
E quando linhas se formam, não querem dizer mais do que estão dizendo.
Minha entrelinha está em greve. Quer um aumento, exige melhores condições de trabalho, pede mais autonomia e liberdade.

Tenho tentado negociar, mas ela está irredutível.

Espera um sim ou nunca mais...

Vem ver

Beringela

     Hoje eu quis falar com você, conversar sem nenhuma restrição sobre tudo o que fosse e é e será. Hoje eu quis muito que a cozinha fosse ...