A - Não, e nem você!
E - Você sabe das faltas? Dos apertos? Das vontades loucas de correr e te abraçar?
A - Não sei se eu quero te ver de novo.
E - Eu sempre quero.
A - Essa noite eu estou sozinha... E não quero lembrar de você.
E - Essa madrugada, os prédios, as ruas... Tudo tão sem sentido.
A - Porque você não veio quando eu te chamei.
E - Eu não saí da porta da sua casa. Mas não tive coragem de tocar a campainha...
A - Você podia ter feito tudo tão diferente... No início... Era só dizer sim.
E - Não... E nem você... Acho que a gente não deve... Não pode... Não consegue.
A - Espera... Mais um minuto.
E - Não tenho mais nada pra falar pra você. Além de tudo que já te disse...
A - Então fica em silêncio comigo?
Translate
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
sábado, 29 de janeiro de 2011
Respir(Ar)
Aquele bichinho remexe no meu peito de novo...
Se debate, se estica e parece tomar conta do corpo inteiro.
E a raiva vai crescendo, tomando o espaço das coisas boas que tenho na memória.
E tudo volta, os vícios, os descontroles, as faltas... Principalmente de ar.
Posso respirar fundo, mas é insuficiente...
Esse bichinho fica com meu oxigênio, com meu amor, com a minha razão... Com a minha paz.
E pra não fazer mal pra ninguém, pra não ser grossa, pra não errar, eu vou ficar quietinha.
Feito bicho do mato, dentro da toca, escondida...
Pra ver se passa.
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Coração de pedra, Anderson Aníbal?
Meu coração se aquietou...
Entrou no compasso, recuperou o ritmo e agora se aninha no seu colo.
'Meu coração é um paralelepípedo'...
Meu coração é um redemoinho, e hoje estou contente.
Meu coração é uma poça, me deixa carente.
Meu coração é uma arma, me enfraquece.
É que meu coração ama...
É forte, é fraco, é seu, é meu...
É tudo.
Entrou no compasso, recuperou o ritmo e agora se aninha no seu colo.
'Meu coração é um paralelepípedo'...
Meu coração é um redemoinho, e hoje estou contente.
Meu coração é uma poça, me deixa carente.
Meu coração é uma arma, me enfraquece.
É que meu coração ama...
É forte, é fraco, é seu, é meu...
É tudo.
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
É tanta história, é tanta vida...
Conheço tão pouco mas já me sobrecarrega.
E a minha história? Quem lê?
Quem acompanha?
Tem seguidores?
Tem fãs?
Quem é que espera por mim no fim da curva?
Da linha?
Da estação?
Quem vai abrir os braços, o sorriso, quem?
Fiquei tão triste, no meio de tanta alegria.
De que me vale?
É doce?
Que seja!
Doce, leve, do jeito que espero.
Conheço tão pouco mas já me sobrecarrega.
E a minha história? Quem lê?
Quem acompanha?
Tem seguidores?
Tem fãs?
Quem é que espera por mim no fim da curva?
Da linha?
Da estação?
Quem vai abrir os braços, o sorriso, quem?
Fiquei tão triste, no meio de tanta alegria.
De que me vale?
É doce?
Que seja!
Doce, leve, do jeito que espero.
Ano (de) Novo
Faz tempo que não te escrevo... Estou longe, amor. Aqui faz calor mas a chuva tem deixado o tempo bem agradável. Ontem eu sonhei com você, como de costume. Acordei feliz, mas quando vi que dormia sozinha, sem você ao lado, quis não ter acordado.
Eu sonhei com o toque, o seu toque, amor. Mas você está longe!
O litoral parece mais distante ainda agora que estou no centro... Você parece mais distante de mim.
Mas estou com saudades, amor. Das conversas, dos silêncios...
Ando meio só.
A saudade me faz companhia, mas a falta nos persegue.
Queria você aqui, te tocar.
Assim chego ao paraíso.
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Semi-alucinações II
Te escrevi um poema, à lápis no papel...
Te escrevi carinhos e carícias.
Te escrevi abraços, cuidados, afagos...
Te escrevi muita coisa que gostaria de te dar.
Mas ficou ali, naquele papel decorado.
No caderno que agora anda sempre comigo.
Carente.
Te escrevi carinhos e carícias.
Te escrevi abraços, cuidados, afagos...
Te escrevi muita coisa que gostaria de te dar.
Mas ficou ali, naquele papel decorado.
No caderno que agora anda sempre comigo.
Carente.
sábado, 18 de dezembro de 2010
fôlego
éter!
éter!
maldito 'insegurável'!
volta pensamento
volta sentimento
não me largue assim só
não me deixe sem resposta
volta e me envolve e me explica
por que eu não posso tocar a poesia?
éter!
maldito 'insegurável'!
volta pensamento
volta sentimento
não me largue assim só
não me deixe sem resposta
volta e me envolve e me explica
por que eu não posso tocar a poesia?
Assinar:
Postagens (Atom)
Vem ver
-
A primeira vez que te vi parecia um sonho, talvez até tenha sido Porque eu te vejo mesmo com os olhos fechados. Na primeira vez que te vi le...
-
Can we talk again - Purple Kiss Como é que faz pra saber Onde procuro as respostas Sentimentos tão grandes e tão vazios Parece ontem mas ...
-
quando eu sonho minha boca ainda está ali, naquela curva da tua cintura, no mesmo lugar que você se derretia em meus braços e eu era o cara ...
Beringela
Hoje eu quis falar com você, conversar sem nenhuma restrição sobre tudo o que fosse e é e será. Hoje eu quis muito que a cozinha fosse ...