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quarta-feira, 1 de junho de 2011

Paga-se bem.

Preciso: 

  1. de um porre
  2. de uma dor maior que essa
  3. de uma receita que cure ressaca
  4. de apertar o reset dessa vida
  5. de um banho
  6. de colo.

sábado, 21 de maio de 2011

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Suspir(Ar)

Tento puxá-lo para dentro dos pulmões, mas ele não chega.
Estou sufocada, apertada. Confusa.
Se eu não sabia o que queria antes, agora sei menos ainda.
Sei menos de mim. Me falta. Um pedaço, uma caminho, a companhia, oxigênio.
Respirar tornou-se uma atividade dolorida.
E me sento agora em frente ao caderno para te contar.
Um amor. Apenas um amor.
Mas me falta ar.

(27/set/09)
Acanhado sorriso se prepara antes de sair.
Tem vergonha, se esconde, mas não usa maquiagem.
Ensaia, ensaia, ensaia...

Sincero sorriso pausa, tira as máscaras, respira fundo.
Abre as cortinas, olha pra fora e brilha.

domingo, 8 de maio de 2011

Arrepio percorre frio, como um suspiro leve aos ouvidos.
Um sopro sorriso que beija a nuca.
Um corpo todo arrepio.

domingo, 1 de maio de 2011

I've been tired...

Tenho andado cansada. Dormido demais. Bom, dormido não, com sono. Mas sempre que tento dormir, o sono, esse danado, desaparece sem deixar rastros. Os dias passam, a vida passa e eu estou aqui, no mesmo lugar me perguntando como foi que cheguei aqui.
Aqui nesse alto do morro, ou fundo do poço. Não sei a diferença, se esta existir. Sei que estou cansada e estou aqui. Com sono.
E andei muito, os caminhos nem foram os mesmos, mas também não me levaram a lugar nenhum. Mas estou nesse lugar... Vazio, cheio de eco e de sombra. Não! Cheio de falta! Falta de coisas, pessoas, não sei! Mas cheio desse eterno sentimento de urgência. Essa falta gigantesca que envolve e ocupa todo esse lugar vazio. Mas não se pode ver a diferença. Ela acontece dentro da gente. O lugar parece vazio visto de fora. Mas se sente todo esse peso empurrando a gente sabe-se lá pra onde. E deixa cansada, exaurida. Sem forças pra sair, sem forças pra levantar.
Tentei sorrir esses dias, mas não foi muito eficaz. Acho que mostrei os dentes, mas deve ter parecido um rosnar... Sei que não foi muito sincero... Não! Diria que não foi muito natural. Ninguém nunca repara... Mas é difícil quando não se consegue sorrir. Viver cansa demais quando o fundo do poço, ou o alto do morro fica assim preenchido de falta e vazio.
Talvez tenham passado pessoas por mim. Mas já me tornei tanto parte da paisagem que ninguém reparou ali no meio: eu. Sozinha, triste e vazia. Parece que falta vida, cor... Sim, cor! Eu sei onde procurar, mas tenho vergonha de pedir por elas. Acho que o vazio tem cor de cinza. Ah! Além de tentar sorrir eu tentei colorir esse vazio. Achei um estojo cheio de lápis de cor. Passei o dia esfregando por todos os lados. Mas a tinta simplesmente escorria. Logo desisti.
Desistir tem sido fácil. Talvez demais. Talvez seja a falta de forças, ou de cor... Talvez até o sono, a dor. Sei que sozinha nesse vazio cheio de falta, as coisas perdem um pouco o sentido... E o sentimento que resta é só de insignificância. Como se o mundo não sentisse falta de mim, das minhas cores, ou dos meus sonhos.

quarta-feira, 30 de março de 2011

death

Tudo me mata.
Acordar, sorrir, chorar, sentir falta, amar, odiar...
Tudo isso me sobrecarrega, custa muito, me descarrega...
Repetir tudo isso, diariamente, tragicamente... 
Me mata!

Você me mata, eu me mato.
E todo resto é mentira.
Verdadeiramente.

Vem ver

Beringela

     Hoje eu quis falar com você, conversar sem nenhuma restrição sobre tudo o que fosse e é e será. Hoje eu quis muito que a cozinha fosse ...