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terça-feira, 10 de julho de 2018
Qual o som das ondas quando não há ninguém para ouvi-las?
Te beijar não é uma expectativa, como numa obrigação cotidiana
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
olhos
quase não há palavras para explicar.
talvez quando os entender...
por'quanto, encantam a quem pare para olhar.
e eu parei.
talvez quando os entender...
por'quanto, encantam a quem pare para olhar.
e eu parei.
terça-feira, 30 de março de 2010
Tudo é deserto
"Volta amanhã, realidade!
Basta por hoje, gentes!
Adia-te, presente
absoluto!
Mais vale não ser que ser assim."
Álvaro de Campos [Fernando Pessoa] - Grandes são os desertos e tudo é deserto
Não olho para trás para remoer,
olho por que de relance vi tudo o que vivi
Não só os sorrisos nos olhos
Mas as dores nos sorrisos...
Tanto já foi dito,
Sentido...
Tudo tão sem sentido!
Prefiro quando a nostalgia é boa, saudade feliz...
Mas hoje não, preciso extirpar essa insegurança de dentro do meu peito,
e só lembrando da dor consigo me levantar e recomeçar.
Tudo é deserto e tenho sede...
Sede de águas que não me serão servidas, águas que terei de procurar num sem fim de dunas.
Quase um mar...
Água que me fará a mais feliz se me saciar novamente...
Não que sejam as mesmas águas, mas a mesma saciedade...
Aquela pausa tão necessária depois de tanto procurar...
Água que lave minhas incertezas e me leve pra onde quiser...
Tudo é deserto e estou cansada...
Vou me sentar em qualquer sombra e descansar até o inesperado me envolver por completo.
Até que eu me perca em mim mesma... E a encontre.
Tudo é deserto...
Inclusive
eu
sábado, 20 de março de 2010
Ondulação
Existem duas formas de ver as coisas...
Uma é de olhos abertos, essa comum, regular... Mediana.
Estar na média... Onde a maioria das pessoas se encontra, nem mais, nem menos...
Igual.
Mas quando se fecha os olhos... Fechar os olhos...
Se vê tão mais!
Se vê o que sempre tentou ser escondido, jogado pra de baixo do tapete...
Pra fora da zona de conforto... Porque nos confortamos com as médias...
Eu não... Eu quero pólos. Ou quero ser muito boa, ou ser a pior. Não quero seguranças, posto que essas próprias se enganam, seguranças vistas são máscaras de medos, máscaras de receios, máscaras da insegurança que por ser vivo já bastava para termos...
Eu quero fora do padrão, fora das experiências em laboratórios hermeticamente fechados, controlados por um grupo competente de cientistas observadores...
Eu quero loucuras e viagens que me tirem do Real. Me levem para o IDeal.
Me levem para o perfeito para o meu eu, a minha ID.
Eu quero oito e oitenta, ao mesmo tempo, junto e misturado.
Quero alegria tão enorme que comece a doer.
Quero dor tão pungente que me faça sorrir.
Quero gostos e sabores novos e velhos, conhecidos e nunca experimentados.
Eu quero tudo e tanto e a tanto.
Quero além disso e de outras, esquecer para lembrar, esquecer para sentir, esquecer para ter vontade mais uma vez.
Quero o que somente o nada pode me oferecer.
E por, de nada, precisar, fico assim.
Sem voz, vez, lugar...
Fico cheia de ideias que não se ligam, não se unem, não se explicam.
Fico assim, mar agitado, esperando a calmaria que ordena o caos, me ordena.
sexta-feira, 19 de março de 2010
[Ins]piração
Não escrevo você-poesia.
Você é prosa que não pude provar
Os contos, todos, desajustados, sonham um dia te contar.
Transformei sua imagem num espelho
Só reflexo e reflexão
Sonho puro e contrastante com a realidade
Sonho doce
Amargo viver
sexta-feira, 12 de março de 2010
Desconstrução
Me chego aos cacos, tudo novo, tudo inseguro, tudo estranho.
O clima é de tensão e me esforço para respirar normalmente
Transpiro litros de medo
Estou atrasada e me invento
O caminho que fiz está marcado pelos meus pedaçõs que cairam no percurso
Me refaço aos poucos. Perdendo os medos e as travas
Um rosto, lembrado mas não conhecido, afasta algumas inseguranças.
Uma conversa rápida me põe a par da realidade
E finalmente meus pulmões saboreiam o gosto doce de ar puro.
Sento-me no meio de tudo, eu, insegurança, contradição, e aprecio a multidão de faces que não me são nada, mas que por culpa da convivêcia e conveniência poderão ser conhecidas e reconhecidas.
O tempo há de moldar...
Do nada um inseto bate na mão que segura a caneta e cái morto.
Me obriga a parar.
De escrever.
De pensar.
Respiro mais uma vez e me abro ao improovável.
Eu existo e questiono e admito.
Tudo acontece seguindo uma ordem, fatores, razão.
A gente só nunca pára pra pensar o porque dessas coisas... Quais são elas.
P.S.: Do mesmo nada de onde veio e morreu (ou fingiu que morreu, ou ressucitou), o inseto começa a se mexer, tenta sair do nada que se encontrava.
Se vira, abre as asas e some.
O clima é de tensão e me esforço para respirar normalmente
Transpiro litros de medo
Estou atrasada e me invento
O caminho que fiz está marcado pelos meus pedaçõs que cairam no percurso
Me refaço aos poucos. Perdendo os medos e as travas
Um rosto, lembrado mas não conhecido, afasta algumas inseguranças.
Uma conversa rápida me põe a par da realidade
E finalmente meus pulmões saboreiam o gosto doce de ar puro.
Sento-me no meio de tudo, eu, insegurança, contradição, e aprecio a multidão de faces que não me são nada, mas que por culpa da convivêcia e conveniência poderão ser conhecidas e reconhecidas.
O tempo há de moldar...
Do nada um inseto bate na mão que segura a caneta e cái morto.
Me obriga a parar.
De escrever.
De pensar.
Respiro mais uma vez e me abro ao improovável.
Eu existo e questiono e admito.
Tudo acontece seguindo uma ordem, fatores, razão.
A gente só nunca pára pra pensar o porque dessas coisas... Quais são elas.
P.S.: Do mesmo nada de onde veio e morreu (ou fingiu que morreu, ou ressucitou), o inseto começa a se mexer, tenta sair do nada que se encontrava.
Se vira, abre as asas e some.
quinta-feira, 11 de março de 2010
Flash cotidiano II
Um som estranho, metálicoUm rosto bonito, simpáticoUm medo comum, do desconhecidoUm conviteUm suspenseUm dramaVamos subir na nave?
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Vem ver
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