'Querer...
Você sabe que eu te quero?
Sonhar...
Sentir...
Você sabe que sonho com teus carinhos?
Desejar... '
Depois de tanto tempo sem querer amar, quis... E a menina se perdeu no medo de se entregar... E perdeu também a chance de falar... Quis deixar pra depois, mas o depois não dá espaço para atrasos...
A menina sorri ainda ao ver quem quer bem, mas não conta... É segredo dos mais secretos que guarda pra si. Só.
A menina também tem ciúmes. Do que não tem sentido de ser e de ter. Como ela pode ter ciúmes de alguém se esse alguém nem sabe do seu querer bem?
Quisera eu falar por ela, mas não posso. Não me deixo invadir a vida real dela... Eu sou só o escape, a fantasia... Sou quem faz tudo o que ela deseja, sonha, quer acontecer. E ela me ama por isso. Mais do que devia as vezes... Se esquece do mundo real. Mas o que é real?
Esse sentimento é real... De medo de gostar do outro, de medo de se abrir o coração e o ter arrancado antes da hora.
"E existe hora pra se arrancar um coração?"
Não! Não existe... Mas entende, ela queria poder aproveitar o sentimento, curtir, sentir no mais real da palavra, antes de ter arrancado o coração...
"Mas assim não dói mais?"
Dói! Mas ela não sabe! E do que vale a vida se basear em não-ocorridos? Ela quer dizer que sentiu, que viveu... Que fez...
"Veja, a menina está chorando... Uma criança já, e chorando."
Ela confusa, ela feliz, ela triste... Ela do jeitinho que ela é.
Ela:
O QUE É O CHORO. ESSE ATO TOLO DE DERRAMAR LÁGRIMAS PELOS OLHOS...
ESSE FICAR TRISTE QUE NÃO TEM FIM
ESSE LEMBRAR DE CADA DOR CADA DESAFETO CADA DERROTA
PRA QUE LAVAR A CARA SE AS MARCAS JÁ SÃO PROFUNDAS O BASTANTE PRA NÃO SAIREM
NUNCA
O QUE É ESSA ESPERANÇA QUE NUNCA MORRE
POR MIM ACABAVA LOGO COM ESSA HISTÓRIA DE DIAS DE SOL, BORBOLETAS NA JANELA PÁSSAROS CANTANDO...
melhor não... dorme e sonha...
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terça-feira, 20 de janeiro de 2009
Chego em casa, tudo em seu lugar...
A caneta no chão da sala, a janela entreaberta, a cadeira parece olhar prum quadro... Seu.
Seu sorriso pintado na parede do meu quarto.
Tudo no seu lugar e eu deslocada.
Eu perdida em mim.
Eu, só.
Pensei em escrever algumas linhas pra você, pensei em talvez mandar uma carta...
Pra onde?
Não sei onde você está. Sei que não está aqui.
Em mim.
Talvez escondida, mas não te alcanço, e te procuro e me perco.
Eu, só.
A caneta no chão da sala, a janela entreaberta, a cadeira parece olhar prum quadro... Seu.
Seu sorriso pintado na parede do meu quarto.
Tudo no seu lugar e eu deslocada.
Eu perdida em mim.
Eu, só.
Pensei em escrever algumas linhas pra você, pensei em talvez mandar uma carta...
Pra onde?
Não sei onde você está. Sei que não está aqui.
Em mim.
Talvez escondida, mas não te alcanço, e te procuro e me perco.
Eu, só.
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