Boiando, no silêncio das horas...
Tranquila...
Mas o medo sempre alcança a gente, medo de algum bicho que possa aparecer, medo do tempo que pode mudar, medo das horas se transformarem em dias... Medo de não aguentar...
Uma urgência de contato, de outra companhia... Uma urgência de dividir o momento.
Estar só as vezes ocupa muito espaço, sufoca.
E o silêncio da brisa, passando junto com o tempo,
Passando junto com os pensamentos...
Passando,
passando...
Embalam um sono mais sufocante ainda, sem nexo, anexo, contexto.
Uma coisa sobrepondo outra, numa dança, num movimento sem sentido...
Num tormento.