Eu quis escrever uma carta. Uma carta que contasse tudo o que eu não consigo descrever.
Que contasse minha tristeza, que contasse meu choro escondido.
Que contasse a saudade.
Eu quis escrever uma carta. Uma carta que falasse de amor.
Amor acima de tudo. Amor que se renova, amor que molda minha existência.
Eu quis escrever uma carta...
Mas pensamento é como éter... Não consigo segurá-lo com as mãos, não posso apertá-lo contra o peito...
Não posso tocá-lo.
Mas descrevo, pouco, o que sinto.
O resto, bom...
O resto é entrelinha...