Foi a última coisa que disse a ele naquele dia... Não fui... Fiquei acordado pensando em ligar, em ouvir a sua voz...
Não tive coragem, me senti pequeno, mas tão pequeno que meus pés não alcançavam mais o chão da cadeira onde me sentava...
Depois disso nos encontramos, nos conversamos...
Tudo muito bom, tudo muito bem, mas a memória desse dia... Ah! A memória desse dia ainda me dá nos nervos... Sentia sua falta, queria seus braços, seu aconchego... Mas não pude ter... É tão egoísta pensar assim... Mas é que ele me deixa tão em paz! Eu gosto de me sentir pequeno, criança, quando ele pode envolver meus medos eu no seu abraço...
E mais que tudo, muito mais do que eu, gosto de poder envolvê-lo nos meus e segurar os seus medos... Proteger, cuidar...
Espero que ele saiba, porque tudo isso quis dizer naquele dia que meus pés não alcançavam o chão, que minha mão não alcançava o telefone na parede e que eu não disse que o amava...
é como se eu tivesse escrito isso, so que uma semana atrás
ResponderExcluirE agora, parece que aconteceu denovo.
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