Suspiro
seco
ecoando
no
comodo
vazio
Assim,
sozinha em minha própria companhia
Descubro mais uma vez
O que meus instintos já haviam alertado.
Sim,
erramos,
a todo momento,
com quem amamos...
A descoberta do novo, do diferente, do encantador, inebria.
Embriaga.
E assim, bêbados dessa fuga do rotineiro,
do cotidiano,
acabamos por perder o que contávamos como certo.
Duvidando da nossa capacidade de reabilitação.
Da fé em consertar as todas coisas que erramos,
mantemos o erro em segredo,
duvidando também da capacidade dos outros de perdoar.
Nos ilhamos no nosso próprio medo
E tristes constatamos que assim fazendo,
Materializamos nossos maiores receios.
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domingo, 30 de maio de 2010
I hope some day...
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