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quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Perguntas

Se eu fôr você vai lembrar de mim?
Você vai lembrar do meu rosto?
Do meu cheiro?
De como já te fiz sentir?

Vai ficar feliz com as lembranças?
Vai me querer por perto?
Vai me ligar?

Se você fôr, ainda vai lembrar meu nome? Do meu olhar quando te via? Meu sorriso quando de chamava? E o maior sorriso quando você ouvia?

Ainda vai cantar velhas canções?
Lembrar daquela tarde em que dançamos na chuva? Do gosto da chuva?
Da cor do céu na manhã observando nuvens?
Na vergonha com a primeira vez que dissemos 'te amo'?
Ainda vai amar?

É possível esquecer?
Quando nos amamos foi eterno. Será eterno depois se não nos vermos mais?

Guardo tua foto na carteira, teu sorriso na estante da minha carteira.
Me leva aonde fôr?

sábado, 26 de julho de 2008

Se as vezes o não dito, fosse... Essas tantas palavras que se escondem e não querem sair e não se deixam sair e ficam presas e machucam e cortam e metem medo...

Fazem mal... Todo mal... É pelo não dito... Aos que passaram, aos que estão, aos que podem um dia vir... Ou ficar.

Essa frustração... Culpa das milhares de coisas que quase foram ditas mas se seguraram por medo. Pelos incômodos que se calaram. Pelas mil e uma brigas evitadas por não querer argumentar.
Por isso... Por mais...
Por tudo.

Ah! Se tudo fosse dito! Se entendessem o porque do ser arredia. Essa proteção que não proteje e só esconde. Talvez as cores voltassem e o medo fosse embora. E o reflexo no espelho sorrisse mais uma vez.

Vem ver

Beringela

     Hoje eu quis falar com você, conversar sem nenhuma restrição sobre tudo o que fosse e é e será. Hoje eu quis muito que a cozinha fosse ...