Aquele bichinho remexe no meu peito de novo...
Se debate, se estica e parece tomar conta do corpo inteiro.
E a raiva vai crescendo, tomando o espaço das coisas boas que tenho na memória.
E tudo volta, os vícios, os descontroles, as faltas... Principalmente de ar.
Posso respirar fundo, mas é insuficiente...
Esse bichinho fica com meu oxigênio, com meu amor, com a minha razão... Com a minha paz.
E pra não fazer mal pra ninguém, pra não ser grossa, pra não errar, eu vou ficar quietinha.
Feito bicho do mato, dentro da toca, escondida...
Pra ver se passa.