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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Tela em branco, desenho nas suas margens
Escrevo na pele com tinta relevo eu.
A pontuação já veio pintada, só é preciso saber encaixar as palavras.
Assim: de lado, de frente, do avesso
Quando te toco alguma coisa acontece
Feito onda, eletricidade
Uma sensação que chega e vem e de novo e se repete
Entorpece e compassa
Depois que começo, não consigo ~nem quero~ mais parar.

domingo, 4 de setembro de 2011

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Se eu pudesse trocar tudo, toda a minha vida, por uma alegria duradoura... Te dava esse presente.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

madrugada

é o vazio
uma falta apertadinha
um egoismo dos que continuam.

Eu não posso dizer do que eu não conheço na sua totalidade

Eu não quero dizer nada do que não conheço

Mas eu quero conhecer

Ao menos




2007 ou 2008

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Fiz uma limpa no meu jardim. 
Existem plantas que nunca mais 
se recuperam de uma estiagem... 

quarta-feira, 27 de julho de 2011

3 tons de cinza

Reviro folhas e lembranças antigas, mofadas dentro da gaveta.
Outras jogadas no canto do quarto cheias de pó (de estrelas) 
Abro caixas e caixas - cheias de vazios
Faltas do que nunca experimentei
Faltas do que nem vi chegar

Anos e anos rabiscados em cadernos velhos

O frio da memória me invade (há muito tempo)
Mas agora me despeço.
Não do que fui, ou (se) foi. Mas do que não me deixava partir.
Me parto inteira, agora sim.
Assim, sem explicações.
Me parto para me encontrar, completa, leve, nova.

Reorganizo o armário e a vida.
Cansei das antigas esperas.
A vida é curta demais pra desperdiçar sentada no sofá com um cigarro a queimar sozinho na mão.
Prefiro os suspiros...

Vem ver

Beringela

     Hoje eu quis falar com você, conversar sem nenhuma restrição sobre tudo o que fosse e é e será. Hoje eu quis muito que a cozinha fosse ...