ela digita rápido, escreve aleatoriedades pra tentar se entender. olha de lado, vê seu reflexo no pesado espelho. ele não costumava ficar ali, mas parece ter se encaixado bem ao lugar.
seu olhar é tão pesado quanto o velho espelho. seus olhos estão cheios de lágrimas e ela não sabe porque chora. talvez porque não tenha motivos. talvez por que tenha. talvez só por chorar. quando a gente nunca chora, desaprende o valor do sorriso. ela volta a se olhar, são tantas marcas, tanta vida. são retratos do que passou. ela se reconhece em cada ponto do seu rosto, em cada marca molhada, quente, a pouco tempo deixada.... ha muito tempo criada. e chora. mira sua imagem, novamente, e não se vê. vê marcas, lágrimas, esboços. nada e tudo, ao mesmo tempo. uma imagem opaca de seus próprios sentidos.
versão. Obrigada.
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quinta-feira, 17 de julho de 2008
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