O quarto era frio e pequeno. O espelho, de frente da janela, refletia a pouca luz que entrava por todo o quarto.
Na cama alguém se preparava para levantar.
Na mesa de cabeceira um relógio de corda, um livro, um cinzeiro. Cheio.
Na rua barulhos dos que mal esperavam o amanhecer para trabalhar.
Algumas crianças já se encaminhavam para a escola.
Ele se levanta, já de cigarro aceso na mão.
Passa de frente ao espelho, nunca para, mas hoje vê-se essa súbita vontade. Se vira, se encara.
Nada.
Talvez seja a fumaça do cigarro, mas ele não consegue se ver.
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quinta-feira, 17 de julho de 2008
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