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quinta-feira, 17 de março de 2011
sábado, 6 de fevereiro de 2010
Desab[af]o
Eu queria escrever um conto bonito, leve, livre... Poderia muito bem transcrever do caderno um que muito gostei, mas hoje não posso.
Hoje estou presa e irritada.
Hoje estou revoltada com muita coisa que nem cabe em mim.
Hoje eu estou triste com o que não foi mudado,
Hoje estou brava com os que não ajudam,
Hoje estou puta da vida com os que matam por matar, e mais ainda dos que matam sem saber...
Enfim, hoje eu estou revoltada com uma raça, que é praga, e da qual eu faço parte.
Sendo assim, vou transcrever um texto, mas ele é pura mágoa.
Escalo aquela montanha de lixo e corpos em putrefação, lá do alto vejo brilhos e luzes, vermelhas brancas, bombas e balas.Aos meus pés o resto, do que fui, do que sou, do que podia ser. E muitos outros estão ali também, sem futuro, debaixo de destroços e de merda.De cima da montanha de sujeira, algo parece cair como neve nas nossas cabeças, a diferença é que além de não ser branca, ela queima.Milhões de flocos de cinza caem como no natal dos filmes que víamos na tevê. Mas a mensagem é outra, é a falta de futuro, é a morte, a dor, as chagas que ficarão na nossa terra, nossa casa, nossa pele.É o fim.
terça-feira, 22 de setembro de 2009
desenha na carteira um coração
a saudade é um bichinho estranho que morde a gente
incomoda
faz adoecer
ficar de cama
perder a fome
desenha dentro do coração duas iniciais
o ser amado
as lembranças
as vontades
o amor
tudo isso cabe ali dentro? dentro de um coração tão pequeno?
desenha asas no coração
ele voa?
para onde?
sozinho?
feliz?
machucado?
sonha com o coração, com o voar, com os sentimentos que habitam tão pequeno espaço...
mas que tudo, sonha com o ser amado, amando...
(noite do dia 21, ou madrugada do dia 22... o relógio marca meia noite e quarenta e seis, escuta uma canção diferente... não traz lembranças. por que escuta essa canção? não cria lembranças com ela... tenta fazer com que as lembranças parem de se amontoar, parem de se lembrar... as vezes parecem tão reais que pode sentir na pele o arrepio... as vezes parece que sente de novo aquela velha agitação, de quando as borboletas invadiam seu estômago, que quase tremia com a visão do ser amado, que seu cheiro entorpecia os sentidos, que era só o sentir... era só sensação, parava o mundo e só restava ali a amada e o sentimento. era tão vivo, era tão lindo! hoje quer com as lembranças sentir aquilo tudo outra vez... aquilo que faz tanta falta... porque não consegue se sentir assim com outra pessoa? porque não se entrega? *mas a quem se entregar?* ela sonha com a sensação de paralisia ante a uma pessoa. de descontrole. aquela sensação de se perder no espaço e no tempo para se encontrar no olhar, no toque, na pele da outra pessoa. de outra pessoa... ela sonha com o passado, ela sonha com o futuro... ela sonha... com a mudança... sonha, sonha, sonha...)
domingo, 13 de setembro de 2009
Abro a porta e a deixo entrar...
- Não sabia que vinha...
Passo a tarde toda em sua companhia, mas quase sem falar...
Escuto tudo o que ela diz... As vezes pareço compreender, mas o maior tempo que passo é a desvendar tudo o que escuto.
Coisas que a muito já aconteceram, coisas que nunca existiram... Coisas, coisas e coisas...
N'Algumas lembranças nem me reconheço... N'outras me vejo...
Sei que todas são minhas, de uma forma ou outra... Mas elas me arranham... Tiram sarro de mim...
Ela tira sarro de mim.
Vem até minha casa só para me atormentar...
Abri a porta e deixei a saudade entrar...
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Eu... Só...
Sou o canto do tubarão
Sou o nado da borboleta
Sou nada e nada sendo, consigo ser tudo
O teu tudo.
O meu.,
Sou porque não fui.
A impossibilidade me tornou
E assim fica sendo...
Poeta, conquistador, sóbrio, prostituído.
Sempre só. Mas sendo, junto, em conjunto.
Eu e todas as minhas faces, eu e todos meus amigos
Eu e tudo ao meu redor. Juntos...
Somos nada, somos prosa e poesia.
Somos o último gole, o último cigarro. Somos a revolução de nós mesmos. Somos turbilhão.
E de tanto ser me canso, caio no sem fim.
Me torno o vazio, a falta, de saber...
Sabe, eu fui não sendo.
E assim me torno.
Tudo
o que queria ser...
Nada.
Sou o nado da borboleta
Sou nada e nada sendo, consigo ser tudo
O teu tudo.
O meu.,
Sou porque não fui.
A impossibilidade me tornou
E assim fica sendo...
Poeta, conquistador, sóbrio, prostituído.
Sempre só. Mas sendo, junto, em conjunto.
Eu e todas as minhas faces, eu e todos meus amigos
Eu e tudo ao meu redor. Juntos...
Somos nada, somos prosa e poesia.
Somos o último gole, o último cigarro. Somos a revolução de nós mesmos. Somos turbilhão.
E de tanto ser me canso, caio no sem fim.
Me torno o vazio, a falta, de saber...
Sabe, eu fui não sendo.
E assim me torno.
Tudo
o que queria ser...
Nada.
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