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domingo, 23 de novembro de 2008

"Saudade vê se suicida."

Perdida... Nos galhos emaranhados da minha cabeça, na loucura do meu dia-a-dia, no passado que me persegue, na insegurança dos meus pés, na dor da repetição, na ânsia do futuro, em mim...

domingo, 16 de novembro de 2008

Contradição I

Como posso viver com toda essa contradição, escolhas, acertos e erros.
Não dá pra voltar atrás, e se voltasse como saber que não faria tudo exatamente igual.

A crueldade do coração partido. A dor de partir um coração.

O peso das coisas.

A falta da presença, a presença dessa cor. Aquela cor que eu gosto e que falta.
E que some e que dói.

Volta e repete e explica que não há explicação, não há recurso nem re-consideração.
Consideração. Que consideração é essa que esquece, ignora?

Que passa por quem tanto ama e não vê? Que finge que não escuta o chamado, que não quer chamar?

Esse amor... Meu amor quer um amor pra chamar de meu. Quer uma mulher pra chamar de minha.
Meu amor “possessivo” não serve pra amar seu amor livre. Não encaixa.

Gasto meu tempo pra ver se o tempo passa e que mude.
“Deixei a vida passar...”

Ultimamente tenho sido irracional e cruel, conscientemente.
Tenho ciência pra saber que minhas ações mais recentes são calculadas. São visando atrapalhar, são defesas que uso sem que me ataquem.

Posso imaginar que, inconscientemente, eu possa ter sido assim, tentando defender o que (não) era meu.

Busco pelos cantos o que não quero encontrar. Olho pros lados tentando não ver.

Quem sou eu pra julgar os outros, quando não sou juíza nem de mim.

Eu quero é entender. E ter paciência pra esperar por respostas que se escondem. Elas têm hora certa pra se mostrar. Cedo ou tarde demais. Ou no tempo certo. Ou nunca. Ou quando fôr.

Quero deixar de cantar ‘espero’, quero fazer algo da vida enquanto o tempo passa, pra poder aprender alguma coisa. Pra poder viver e não passar pela vida.

Quero deixar de ser vingativa, quero parar de picuínha, quero tanta coisa e tão pouco.

Quero poder ser eu, assim, defeituosa. E não errar tão sério.
Queria acreditar que nunca houve amor. Ficaria mais fácil. Mas tentar ignorar algo que faz parte da minha história, dói mais ainda.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

palavra que não traduz nem explica
não entende não enfeita
palavra morta que sentia
palavra caída no vão da lembrança que espera um dia ser ouvida
palavra apenas
palavras pequenas
palavras momentos...

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Perguntas

Se eu fôr você vai lembrar de mim?
Você vai lembrar do meu rosto?
Do meu cheiro?
De como já te fiz sentir?

Vai ficar feliz com as lembranças?
Vai me querer por perto?
Vai me ligar?

Se você fôr, ainda vai lembrar meu nome? Do meu olhar quando te via? Meu sorriso quando de chamava? E o maior sorriso quando você ouvia?

Ainda vai cantar velhas canções?
Lembrar daquela tarde em que dançamos na chuva? Do gosto da chuva?
Da cor do céu na manhã observando nuvens?
Na vergonha com a primeira vez que dissemos 'te amo'?
Ainda vai amar?

É possível esquecer?
Quando nos amamos foi eterno. Será eterno depois se não nos vermos mais?

Guardo tua foto na carteira, teu sorriso na estante da minha carteira.
Me leva aonde fôr?

sábado, 26 de julho de 2008

Se as vezes o não dito, fosse... Essas tantas palavras que se escondem e não querem sair e não se deixam sair e ficam presas e machucam e cortam e metem medo...

Fazem mal... Todo mal... É pelo não dito... Aos que passaram, aos que estão, aos que podem um dia vir... Ou ficar.

Essa frustração... Culpa das milhares de coisas que quase foram ditas mas se seguraram por medo. Pelos incômodos que se calaram. Pelas mil e uma brigas evitadas por não querer argumentar.
Por isso... Por mais...
Por tudo.

Ah! Se tudo fosse dito! Se entendessem o porque do ser arredia. Essa proteção que não proteje e só esconde. Talvez as cores voltassem e o medo fosse embora. E o reflexo no espelho sorrisse mais uma vez.
Paçoca
Bala chita de menta
Miojo com tomates e queijo
Estrada e estrelas
Nutela
Licor de chocolate branco
Velas
Tatoo e piercing
Viaduto de Santa Tereza
O ARCO!...
T&S
Canto
TM
Cordel
"Aqueles Dois"
"Acontece"
Nuvens e seus desenhos
Sonhar
Escrever


Ela pensa nisso sempre que se lembra de alguém. O espelho reflete o mesmo rosto, mas algo difere de antes. O pensar? O medo? O viver?
"Existe uma porta mágica que me leve daqui até você?" E sonha...
A garota chora olhando pro céu... Ela procura por uma constelação, mas as suas lágrimas não a deixam ver as estrelas.
Ela porcura uma resposta.
Não sabe por que ainda a procura. Por que percorre as mesmas ruas, agora já tão conhecidas, tão iguais.mas nada é mais como era. Tudo mudou, as pessoas, as ruas, ela mesma. As únicas coisas que não mudaram foram as lembranças, e elas são as coisas mais físicas as quais ela se apega. E afunda.
"Queria crer que vc nunca havia me amado, talvez assim fosse mais fácil te esquecer..." Esquecer? Não acho que seja possível... Não assim, não de repente. Talvez nem nunca. Não sei nem se quer esquecer... Já que se apega tanto as lembranças do que passou...
Na rua uma poça reflete o brilho das estrelas. A menina se olha e não se vê.

Vem ver

Beringela

     Hoje eu quis falar com você, conversar sem nenhuma restrição sobre tudo o que fosse e é e será. Hoje eu quis muito que a cozinha fosse ...