Sou o canto do tubarão
Sou o nado da borboleta
Sou nada e nada sendo, consigo ser tudo
O teu tudo.
O meu.,
Sou porque não fui.
A impossibilidade me tornou
E assim fica sendo...
Poeta, conquistador, sóbrio, prostituído.
Sempre só. Mas sendo, junto, em conjunto.
Eu e todas as minhas faces, eu e todos meus amigos
Eu e tudo ao meu redor. Juntos...
Somos nada, somos prosa e poesia.
Somos o último gole, o último cigarro. Somos a revolução de nós mesmos. Somos turbilhão.
E de tanto ser me canso, caio no sem fim.
Me torno o vazio, a falta, de saber...
Sabe, eu fui não sendo.
E assim me torno.
Tudo
o que queria ser...
Nada.
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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
Flores(ser)
Um dia
de cada vez,
um passo
a cada vez,
um erro,
um problema,
uma coisa
de cada vez.
Esperando,
sorrindo,
chorando...
Tudo no seu tempo.
Tudo na sua hora.
Tudo na medida certa...
Pro coração não amolecer demais e nem virar rocha.
Tudo como deve ser...
Naturalmente...
de cada vez,
um passo
a cada vez,
um erro,
um problema,
uma coisa
de cada vez.
Esperando,
sorrindo,
chorando...
Tudo no seu tempo.
Tudo na sua hora.
Tudo na medida certa...
Pro coração não amolecer demais e nem virar rocha.
Tudo como deve ser...
Naturalmente...
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
Presto atenção em cores que não sei o nome...
Pintei a perfeição em minhas linhas...
Minha musa.
Minha...
A musa que escrevi já não pensa mais em mim.
Não há ligação, não há necessidade...
E na minha intensidade busco a quem pintar.
Outra musa.
Não me falaram que musas estão em extinção hoje em dia.
As que existem já tem outros autores apaixonados escrevendo sobre elas.
O jeito é dividir...
Ou não ter...
Ou inventar.
À minha musa.
Menina dos olhos sorridentes, cabelos cor do trigo, risada gostosa, falar doce...
A minha menina não gosta de pipoca.
Não canta no chuveiro.
Não sobe ladeira.
Não me ama.
A minha musa imaginada sorri sentada ao meu lado. Me cutuca atrapalhando a digitação.
A minha musa não tem sede, não tem frio, não tem sono.
Ela é eterna nesse intante agora. Enquanto descrevo o que crio pra ela.
A minha musa... Minha musa pode ter me metido medo, pode ter partido meu coração, pode ter me amado.
Mas agora, aqui. Ela não ama. Nunca me viu. Não me conhece.
A menina dos meus olhos ora se parece comigo.
Ora anda gingado, joga futebol.
As vezes menina de olhos verdes, óculos de aro grosso, sorriso acanhado, paixão por livros.
Outras, menina da cor da jabuticaba, pele macia, gosto viciante.
Todas elas são a mesma. A minha musa inventada. A que nunca me viu, a que morre de amores, a inocente, a provocante.
A sempre. A nunca. Aquela que me salva na hora que meu coração sangra sem que ninguém saiba. Na hora que choro sem contar o motivo a quem me faz chorar.
Ela sempre me consola quando eu me escondo. Por isso é minha e por isso é musa.
"Não quero seu rastro sobre mim. Eu me exorcizo e adeus, tudo que eu quis agora quero bem longe de mim."
Quero?
I don't think so...
Minha musa.
Minha...
A musa que escrevi já não pensa mais em mim.
Não há ligação, não há necessidade...
E na minha intensidade busco a quem pintar.
Outra musa.
Não me falaram que musas estão em extinção hoje em dia.
As que existem já tem outros autores apaixonados escrevendo sobre elas.
O jeito é dividir...
Ou não ter...
Ou inventar.
À minha musa.
Menina dos olhos sorridentes, cabelos cor do trigo, risada gostosa, falar doce...
A minha menina não gosta de pipoca.
Não canta no chuveiro.
Não sobe ladeira.
Não me ama.
A minha musa imaginada sorri sentada ao meu lado. Me cutuca atrapalhando a digitação.
A minha musa não tem sede, não tem frio, não tem sono.
Ela é eterna nesse intante agora. Enquanto descrevo o que crio pra ela.
A minha musa... Minha musa pode ter me metido medo, pode ter partido meu coração, pode ter me amado.
Mas agora, aqui. Ela não ama. Nunca me viu. Não me conhece.
A menina dos meus olhos ora se parece comigo.
Ora anda gingado, joga futebol.
As vezes menina de olhos verdes, óculos de aro grosso, sorriso acanhado, paixão por livros.
Outras, menina da cor da jabuticaba, pele macia, gosto viciante.
Todas elas são a mesma. A minha musa inventada. A que nunca me viu, a que morre de amores, a inocente, a provocante.
A sempre. A nunca. Aquela que me salva na hora que meu coração sangra sem que ninguém saiba. Na hora que choro sem contar o motivo a quem me faz chorar.
Ela sempre me consola quando eu me escondo. Por isso é minha e por isso é musa.
"Não quero seu rastro sobre mim. Eu me exorcizo e adeus, tudo que eu quis agora quero bem longe de mim."
Quero?
I don't think so...
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
Já fazem alguns dias que não consigo escrever, nem uma linha.
E quando linhas se formam, não querem dizer mais do que estão dizendo.
Minha entrelinha está em greve. Quer um aumento, exige melhores condições de trabalho, pede mais autonomia e liberdade.
Tenho tentado negociar, mas ela está irredutível.
Espera um sim ou nunca mais...
E quando linhas se formam, não querem dizer mais do que estão dizendo.
Minha entrelinha está em greve. Quer um aumento, exige melhores condições de trabalho, pede mais autonomia e liberdade.
Tenho tentado negociar, mas ela está irredutível.
Espera um sim ou nunca mais...
sábado, 31 de janeiro de 2009
O 'nada'...
SE EU SOUBESSE ANTES O QUE EU SEI AGORA NUNCA ABRIRIA A BOCA PARA PROFERIR O QUE QUER QUE SEJA QUE FOSSE CONTRA VOCÊ
SE EU JÁ CONHECESSE O CAMINHO DESVIARIA DE CADA BURACO, CADA MURO, CADA PONTO PRA EVITAR FAZER VOCÊ CHORAR
SE EU NUNCA TIVESSE MEDO DE ESCURO ABRIRIA ESTRADAS POR CADA NOITE ESCURA LONGE DE TI QUE ME LEVASSEM PARA SEU LADO
SE EU JÁ SOUBESSE DO RESULTADO, TALVEZ EU MUDARIA TUDO PRA TER OUTRO FIM...
MAS PENSANDO BEM... SE NÃO FIZESSE TUDO EXATAMENTE DO JEITO QUE EU FIZ, NÃO SABERIA NADA, NÃO VALERIA DE NADA, NÃO SERIA NADA
PREFIRO TUDO DO JEITO QUE ESTÁ, PELO MENOS EU CRESCI NO MEU CAMINHO...
NÃO QUERO UM CAMINHO NOVO...
QUERO UM NOVO JEITO DE CAMINHAR...
SE EU JÁ CONHECESSE O CAMINHO DESVIARIA DE CADA BURACO, CADA MURO, CADA PONTO PRA EVITAR FAZER VOCÊ CHORAR
SE EU NUNCA TIVESSE MEDO DE ESCURO ABRIRIA ESTRADAS POR CADA NOITE ESCURA LONGE DE TI QUE ME LEVASSEM PARA SEU LADO
SE EU JÁ SOUBESSE DO RESULTADO, TALVEZ EU MUDARIA TUDO PRA TER OUTRO FIM...
MAS PENSANDO BEM... SE NÃO FIZESSE TUDO EXATAMENTE DO JEITO QUE EU FIZ, NÃO SABERIA NADA, NÃO VALERIA DE NADA, NÃO SERIA NADA
PREFIRO TUDO DO JEITO QUE ESTÁ, PELO MENOS EU CRESCI NO MEU CAMINHO...
NÃO QUERO UM CAMINHO NOVO...
QUERO UM NOVO JEITO DE CAMINHAR...
sábado, 24 de janeiro de 2009
DESENCONTRÁRIOS
Mandei a palavra rimar,ela não me obedeceu.Falou em mar, em céu, em rosa,em grego, em silêncio, em prosa.Parecia fora de si,a sílaba silenciosa.Mandei a frase sonhar,e ela se foi num labirinto.Fazer poesia, eu sinto, apenas isso.Dar ordens a um exército,para conquistar um império extinto.
Paulo Leminski
Esse sentimento já tão conhecido de impotencia...
Estar a deriva num mar imprevisível, imenso
Essa sensação a muito não tomava conta de mim.. A muito não deixava que tomasse conta de mim... Porque agora então? Porque sentir-se assim agora, quando nada é certo?
Algum dia foi?
Adormeço no meu sem fim... Pensamentos, fatos, cores, textos... Sonho acordada, enrubeço, caio e me refaço...
"Não sei se fico ou se passo..."
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
RAZÃO DE SER
Escrevo. E pronto.
Escrevo porque preciso,
preciso porque estou tonto.
Ninguém tem nada com isso.
Escrevo porque amanhece,
E as estrelas lá no céu
Lembram letras no papel,
Quando o poema me anoitece.
A aranha tece teias.
O peixe beija e morde o que vê.
Eu escrevo apenas.
Tem que ter por quê?
Paulo Leminski
O sol indeciso não sabe se brilha não sabe se chora.
A rua deserta, reta, curva me leva por caminhos que já vi.
Mas ainda sim se diferem...
Sensações parecidas, mas não iguais...
Abandono...
De mim mesma... Por mim mesma...
Abandono-me para me encontrar, me encontro em cada casa canto escuro do quarto.
Encontro por todos os lados, só pra me perder novamente.
Me confundo, me decido, volto atrás, me recolho...
Essa inconstancia, essa insatisfação, esse medo.
É, é isso mesmo.
Medo.
Medo de tentar de novo, medo da rejeição... Puro e simples medo...
Medo de não valer a pena...
Mas sempre vale... Até pra dizer o contrário...
Por esse caminho diferente me arrisco a errar, me arrisco a perder e me arrisco a ganhar.
Arriscando, subindo no alto da pedra a espera do momento que flutua.
Que flutue...
Escrevo porque preciso,
preciso porque estou tonto.
Ninguém tem nada com isso.
Escrevo porque amanhece,
E as estrelas lá no céu
Lembram letras no papel,
Quando o poema me anoitece.
A aranha tece teias.
O peixe beija e morde o que vê.
Eu escrevo apenas.
Tem que ter por quê?
Paulo Leminski
O sol indeciso não sabe se brilha não sabe se chora.
A rua deserta, reta, curva me leva por caminhos que já vi.
Mas ainda sim se diferem...
Sensações parecidas, mas não iguais...
Abandono...
De mim mesma... Por mim mesma...
Abandono-me para me encontrar, me encontro em cada casa canto escuro do quarto.
Encontro por todos os lados, só pra me perder novamente.
Me confundo, me decido, volto atrás, me recolho...
Essa inconstancia, essa insatisfação, esse medo.
É, é isso mesmo.
Medo.
Medo de tentar de novo, medo da rejeição... Puro e simples medo...
Medo de não valer a pena...
Mas sempre vale... Até pra dizer o contrário...
Por esse caminho diferente me arrisco a errar, me arrisco a perder e me arrisco a ganhar.
Arriscando, subindo no alto da pedra a espera do momento que flutua.
Que flutue...
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